O texto da autora Laís Montagnana seria perfeito, não fosse o 1º parágrafo. O referido incêndio ocorreu na verdade em 25 de Março de 1911, na fábrica da Triangle Shirtwaist em Nova York. O desastre causou a morte de 146 pessoas (123 mulheres e 23 homens) que morreram no fogo ou se precipitaram do edifício — 84 pessoas pereceram no incêndio e 62 nas quedas.
Na Rússia, em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro pelo calendário juliano), a greve das operárias da indústria têxtil contra a fome, contra o czar Nicolau II e contra a participação do país na Primeira Guerra Mundial precipitou os acontecimentos que resultaram na Revolução de Fevereiro, o estopim da Revolução russa de 1917.
Esta é a verdadeira origem do Dia Internacional da Mulher.
No entanto, isto não deve macular o mérito do texto, pois os parágrafos seguintes são assaz verdadeiros.
Triste é alguém ter ainda de vir a público para, em pleno século XXI, ter que clamar para que os seres humanos (quer sejam homens ou mulheres) sejam respeitados como tal, dignos e soberanos de seu próprio corpo e sua própria mente.
Triste é observar que ainda hoje (e por um bom tempo o será) é preciso clamar pelo fim da violência, seja esta sexual, social ou de gênero, para o bem-estar das gentes de todo o planeta.
Onde estão os valores humanos? Num livro empoeirado nalguma prateleira esquecida? Porque é tão difícil entender que impor sofrimento desnecessário (para não dizer deletério ou mortífero) a outro ser humano é algo ruim, indesejável e totalmente evitável?
Isto não parece lógico? Ou eu teria nascido alhures, em outra galáxia, por pensar que tais argumentos deveriam constar das regras mínimas da convivência humana?
Não é possível acessar esse site
ResponderExcluirNão foi possível encontrar o endereço DNS do servidor de www.deliriosemcomprimidos.com.
ERR_NAME_NOT_RESOLVED
https://carlosfilho10.blogspot.com.br/2017/03/nao-quero-flores.html?m=0
ResponderExcluirO texto da autora Laís Montagnana seria perfeito, não fosse o 1º parágrafo. O referido incêndio ocorreu na verdade em 25 de Março de 1911, na fábrica da Triangle Shirtwaist em Nova York. O desastre causou a morte de 146 pessoas (123 mulheres e 23 homens) que morreram no fogo ou se precipitaram do edifício — 84 pessoas pereceram no incêndio e 62 nas quedas.
Na Rússia, em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro pelo calendário juliano), a greve das operárias da indústria têxtil contra a fome, contra o czar Nicolau II e contra a participação do país na Primeira Guerra Mundial precipitou os acontecimentos que resultaram na Revolução de Fevereiro, o estopim da Revolução russa de 1917.
Esta é a verdadeira origem do Dia Internacional da Mulher.
No entanto, isto não deve macular o mérito do texto, pois os parágrafos seguintes são assaz verdadeiros.
Triste é alguém ter ainda de vir a público para, em pleno século XXI, ter que clamar para que os seres humanos (quer sejam homens ou mulheres) sejam respeitados como tal, dignos e soberanos de seu próprio corpo e sua própria mente.
Triste é observar que ainda hoje (e por um bom tempo o será) é preciso clamar pelo fim da violência, seja esta sexual, social ou de gênero, para o bem-estar das gentes de todo o planeta.
Onde estão os valores humanos? Num livro empoeirado nalguma prateleira esquecida? Porque é tão difícil entender que impor sofrimento desnecessário (para não dizer deletério ou mortífero) a outro ser humano é algo ruim, indesejável e totalmente evitável?
Isto não parece lógico? Ou eu teria nascido alhures, em outra galáxia, por pensar que tais argumentos deveriam constar das regras mínimas da convivência humana?